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29 março 2019

BOLSONARO TEM RAZÃO, NUNCA HOUVE DITADURA MILITAR NO BRASIL

Imagem de passeata que não aconteceu. Capturado no Google, 2019.

Ernande Valentin do prado

Bolsonaro tem razão, nunca houve ditadura militar no Brasil. Em 31 de março de 1964, o que houve foi a posse de um regime encabeçado por militares, amparados por fuzis, tanques de guerra e tropas fardadas, é verdade, e não pelo voto, como é o mais comum. No entanto o novo regime estava revestido de uma ideologia cristão, que pregava a paz, a liberdade e a harmonia entre todas as pessoas.
O movimento encabeçado por militares e com participação de empresários, religiosos e da alta sociedade Brasileira, todos interessados no bem social da maioria e no desenvolvimento do Brasil, foi saldado na rua com muito entusiasmo por todos, sem distinção de classe, cor e religião.
Além disso, o mundo e as melhores cabeças pensantes do Brasil compreendem e aceitam que é papel dos militares depor um governo civil legitimamente eleito, quando ele é incapaz de governar para maioria, que como todos sabem é composta da elite branca e cristão. Isso é democracia, isso é incontestável.
E, se por acaso esse governo militar ficou no poder até 1985, ou seja, por 21 anos ininterruptos, foi porque respeitava a nação e era amado pelo povo, como é característicos de um Regime Militar.
Não aconteceu, em 1968, quatro anos depois do golpe, quer dizer, da posse dos militares, movimentos de rua pedindo democracia no Brasil, afinal de contas, porque aconteceria movimento pedindo por democracia em um regime democrático?
Como esse movimento pedindo por democracia, nunca aconteceu, também não aconteceu o Ato Institucional número cinco, o famoso AI-5, que dava poderes quase absolutos ao General Costa e Silva, que  poderia ter fechado o congresso nacional, congelado o salário mínimo, que na época era muito alto e apoiado pelos empresários brasileiros, que como todos compreendem, são legítimos representantes da nação e pensam apenas no bem de todos e não no lucro acima de tudo.
Como não houve AI-5, também não houve a prisão, neste mesmo dia ou noite, do ex-presidente Juscelino Kubitschek e centenas de outras pessoas por toda parte. Paulo Freire, que liderava uma campanha cívica que pretendia erradicar o analfabetismo no Brasil, nunca foi impedido de trabalhar, não foi exilado e nem proibido de voltar ao Brasil por mais de uma década.
E sabe por que isso nunca aconteceu?
Porque no Brasil não houve ditadura Militar.
O regime instaurado no Brasil, desde 1964, pela vontade popular soberana, nos garantia democracia plena. Tanto é que o Regime Militar nunca precisou usar força física e poder bélico para convencer a população que fazia o seu melhor. Todos percebiam isso com naturalidade. Nunca, aqui no Brasil, houve tortura de opositores, nem de comunistas, nem de padres, nem de mãe de santo. Isso porque o Regime, respeitava todas as religiões, todos os pensamentos, como é próprio das democracias.
No Brasil, entre 1964 e 1985, não existia corrupção, não existia problemas no sistema de saúde, nem sistema de saúde existia, isso porque a população era sadia. Todas as crianças estavam na escola, todas vacinadas, não houve epidemia de sarampo, nem de meningite. O saneamento básico era prioridade absoluta e generalizada em todas as cidades.
No INPS, que concentrava os serviços de saúde e assistência social, não houve fraudes gigantescas e generalizadas. O dinheiro público não foi usado, com autorização de generais, para financiar serviços de saúde privados sem que eles fossem obrigados a atender a população.
Está claro que isso não aconteceu nos órgão de saúde, porque não houve ditadura no Brasil, somente se tivesse havido ditadura militar, poderia se imaginar que absurdos como esses poderiam ter acontecido, porque em ditaduras não se pode investigar desvio de dinheiro, corrupção e muito menos divulga-los em jornais e TV.
Os jovens, filhos da classe média ou do mais humilde trabalhador rural, tinha vaga garantida em uma escola sempre perto de sua casa, inclusive em universidades públicas de qualidade.
Os militares eram muito bons administradores e pensavam no bem da maioria dos brasileiros. Por isso, o projeto desenvolvimentista que implantaram, deu resultados excelentes, sobretudo para os trabalhadores, que recebiam um alto salário e conseguia comer carne, verduras, legumes, todos os dias e ainda sobrava para fazer uma gorda poupança. E, claro, não precisavam trabalhar mais do que seis horas por dia, nem fazer horas extras para complementar a renda. Todos tinham carteira assinada, o que lhes garantia todos os direitos legais, inclusive em caso de acidentes de trabalho, quando aconteciam, o que era muito raro.
Essa situação contribuiu muito para que o trabalhador tivesse saúde, tanto física quanto mental. E como todos devem saber, ter uma boa saúde mental só estando em um regime de liberdade total e segurança.
O Brasil, nestes anos prósperos do Regime Militar, era seguro, tanto é verdade que não existia esquadrão da morte dedicados a executar marginais por fora do sistema legal. Como todos sabem só existem milícia e esquadrão da morte quando a polícia não funciona bem e, nos anos do Regime, a polícia e o sistema legal funcionava com esmero e todo cidadão confiava e tinha orgulho da polícia, sobretudo da militar.
Nunca, nos anos do Regime, um motorista, sobretudo de caminhão, teve que pagar propina para um policial de transito liberá-lo de uma multa. Não era hábito do responsável pela segurança pública pedir um guaraná, comer sem pagar no comércio ou cobrar um por fora para garantir a segurança local.
Os militares não desperdiçavam dinheiro com obras faraônicas, como a Transamazônica e nem faziam empréstimos junto ao FMI, isso porque sabiam que os juros seriam altíssimos e prejudicariam o país no futuro, como por exemplo, com a explosão da inflação, que durante o Regime esteve sempre controlada e baixa, o que garantiaque os produtos vendido tinham preços razoáveis. E, mesmo que os preços fossem altos, o salário mínimo não era tão mínimo,  era suficiente para tudo que o trabalhador precisava, inclusive para férias na Disney, pagar plano de saúde, já que o SUS não existia, e muito mais.
O Regime nunca censurou os jornais, nem as TVs, nem os músicos eram obrigados a mudar a letra de suas músicas. Isso nunca aconteceu no Brasil comandando pelos militares.
Os generais jamais precisaram se aliar a rede globo para manipular a opinião pública, nem distribuíram concessões de canais de rádio e TV para políticos e empresários aliados do Regime. As empresas multinacionais com sede no Brasil eram éticas e nunca financiaram grupos paramilitares para perseguir, tortura e sumir com os corpos de estudantes considerados subversivos.
O jornalista Vladimir Herzog não foi torturado e assassinado nos porões da ditadura, nem o operário Manoel Fiel Filho, nem nenhuma outra pessoa, afinal de contas nunca houve porões durante o regime militar.
O coronel Brilhante Ustra, homem de bem, temente a Deus, nunca precisou torturar ninguém para obter a verdade, pois diante de sua força moral os subversivos não conseguiam mentir. Nunca esse dedicado militar torturou mães na frente de seus filhos, nem as estuprou na frente dos maridos, nunca colocou ratos na vagina de guerrilheiras, isso porque no Brasil do Regime Militar, nunca houve guerrilha, nem tortura.
E, como não houve ditadura, os militares, que supostamente eram encarregados de torturar os opositores para obter confissões, não frequentaram o treinamento na Escola das Américas, instituição também chamada de Instituto do Hemisfério Ocidental para a Cooperação em Segurança, e não aprenderam a torturar com especialistas norte-americanos da CIA.
No Brasil nunca houve ações de guerrilheiros, como assaltos a banco, atentados e sequestro de embaixadores estrangeiros, sabe por quê?
Primeiro porque não houve ditadura e se não houve ditadura, é óbvio, não pode ter havido luta de guerrilha contra a ditadura. Segundo porque todas as partes, todos os pensamentos, todas as ideologias sentavam-se juntos para discutir, elaborar, pensar o Brasil, como em qualquer democracia.
Se não houve ditadura, nunca houve o fim da ditadura, nunca houve campanha pela anistia, afinal de contas nunca houve exilados. Não houve campanha pedindo o direito de votar para presidente, a chamada campanha pelas diretas já, afinal de contas só em ditaduras se proíbe o voto direto da população para eleger seu maior mandatário, não é verdade?
 E, como não houve ditadura no Brasil, também não houve militar desertando e mudando de lado, como dizem que fez o lendário Capitão Lamarca.
Durante o governo do General Figueiredo, militares descontentes com uma possível abertura política e volta de governos civis, nunca se revoltaram e começaram a deixar Cartas-bombas em bancas de jornal, em editoras e entidades da sociedade civil, como A Igreja Católica, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Associação Brasileira de Imprensa, entre tantas outras.
E em abril de 1981, militares revoltadíssimos com um suposto fim do regime militar, não tentaram explodir um show musical no centro de convenções do Rio Centro. Como isso nunca aconteceu, também não foi preciso a realização uma investigação séria por parte do governo militar, nem na época nem depois.
Bolsonaro está certo, nunca houve ditadura militar no Brasil, nunca, nunca, nunca mais.

Referências:
Ditadura militar (1964-1985) - Breve história do regime militar... - Veja mais em Disponível em: Acessado em: 27 mar. 2019.
Tortura no Brasil. Acessado em: 27 mar. 2019.


[Ernande valentin do Prado, publica às 6tas-feiras]


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