Quando cheguei ao Brasil em 1994 conheci vários professores que aprendi a admirar; ou com os quais simpatizei rapidamente.
Como sempre aconteceu comigo na vida fui um privilegiado e andei conhecendo seres extraordinários. Brevemente ou profundamente.
Aprendi a conhecer essas pessoas como humanos e não como mitos ou gigantes intelectuais. Depois é que fui descobrindo quem eles ou elas eram para os leitores ou jovens em formação.
Para mim foram sempre pessoas. Pessoas extraordinárias. Nunca perfeitos. Com carências, defeitos, angústias e limitações. Mas também espirituosos, produtivos, mestres da escrita, ou grandes articuladores das políticas do cotidiano ou das grandes políticas.
Ao conhece-los não percebi a natureza mítica ou extraordinária. Somente a simpatia e aparente simplicidade. Vários deles me trataram muito bem e até me contaram coisas pessoais bacanas.
Conheci também pessoas desprezíveis, embora muito admiradas e "produtivas". Vaidosas, sem ética, agressores, mesquinhos, etc. Nem direi quem são. Aprender é o caminho deles. Eu só tive que me distanciar e aprender a me proteger. Nem sempre com sucesso.
Assim, tenho andado pelo mundo espinhoso da saúde coletiva brasileira nos últimos 20 anos. Conhecendo muita gente que muitos admiram e conhecendo-os de maneira diferenciada - como humanos, com defeitos, fraquezas, medos, ternuras, emoções e bondades e maldades.
Afinal, sempre fui testemunha privilegiada do inusitado que é ser humano.
Fora isso, tento investir faz muitos anos em me aproximar de pessoas extraordinárias, anônimas, que fazem diferente. Que encarnam no viver e não só no dizer, valores de transformação.
Aprendi a conhecer essas pessoas como humanos e não como mitos ou gigantes intelectuais. Depois é que fui descobrindo quem eles ou elas eram para os leitores ou jovens em formação.
Para mim foram sempre pessoas. Pessoas extraordinárias. Nunca perfeitos. Com carências, defeitos, angústias e limitações. Mas também espirituosos, produtivos, mestres da escrita, ou grandes articuladores das políticas do cotidiano ou das grandes políticas.
Ao conhece-los não percebi a natureza mítica ou extraordinária. Somente a simpatia e aparente simplicidade. Vários deles me trataram muito bem e até me contaram coisas pessoais bacanas.
Conheci também pessoas desprezíveis, embora muito admiradas e "produtivas". Vaidosas, sem ética, agressores, mesquinhos, etc. Nem direi quem são. Aprender é o caminho deles. Eu só tive que me distanciar e aprender a me proteger. Nem sempre com sucesso.
Assim, tenho andado pelo mundo espinhoso da saúde coletiva brasileira nos últimos 20 anos. Conhecendo muita gente que muitos admiram e conhecendo-os de maneira diferenciada - como humanos, com defeitos, fraquezas, medos, ternuras, emoções e bondades e maldades.
Afinal, sempre fui testemunha privilegiada do inusitado que é ser humano.
Fora isso, tento investir faz muitos anos em me aproximar de pessoas extraordinárias, anônimas, que fazem diferente. Que encarnam no viver e não só no dizer, valores de transformação.
Os chineses dizem: quem sabe não fala. O tolo fala demais.
Por isso considero que o recente estudo do Ernande do Prado, membro fundador deste blog, é tão valioso. Mesmo que eles não sejam perfeitos - nem o autor nem o estudo - vale a pena a leitura, o encantamento. A descoberta de pessoas extraordinárias, ou mesmo de versões parciais delas. Toda reflexão é uma recreação. E com pessoas tão complexas sempre será interpretação parcial.
Peço que leiam. Se apaixonem. Como nós os membros da banca avaliadora nos apaixonamos. Sei que Ernande irá divulgar ao máximo esse filho dele. E essas mulheres construtoras de sonhos.
Viver o delicado é improvável do encontro com o outro na saúde é a utopia de muitos lugares. Essas pessoas que Ernande reutilizou com carinho e admiração são fonte de utopia.
Por isso considero que o recente estudo do Ernande do Prado, membro fundador deste blog, é tão valioso. Mesmo que eles não sejam perfeitos - nem o autor nem o estudo - vale a pena a leitura, o encantamento. A descoberta de pessoas extraordinárias, ou mesmo de versões parciais delas. Toda reflexão é uma recreação. E com pessoas tão complexas sempre será interpretação parcial.
Peço que leiam. Se apaixonem. Como nós os membros da banca avaliadora nos apaixonamos. Sei que Ernande irá divulgar ao máximo esse filho dele. E essas mulheres construtoras de sonhos.
Viver o delicado é improvável do encontro com o outro na saúde é a utopia de muitos lugares. Essas pessoas que Ernande reutilizou com carinho e admiração são fonte de utopia.
E é dessa utopia que estamos muito precisando nestes tempos sombrios.
[Julio escreve no Rua Balsa das 10 às 2as]
[Julio escreve no Rua Balsa das 10 às 2as]
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que tem a dizer sobre essa postagem?