É uma ponte infinita
Seu final é o meu começo
E o meu começo é esta linha horizonte
Que ando quase voando sobre rodas
Sobre ruídos percursos linhas curvas
Esta ponte de cidades é
Atravessar as minhas muitas almas
O que fui e serei
Minha morte inevitável
Meu respirar sem fim
Universo em olho rasgado e vivo
Árvore anciã em ternura escondida
Raiva daquele que nunca está em dia
Noite pesada de fármacos adormecentes.
Está ponte que nunca acaba
Me
Leva
De mim a mim
A essas
Tantas versões.
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