PELA ESTRADA AFORA
Bom, na verdade nem era uma estrada, era mesmo uma trilha. A idéia
era fazer um pouco de exercício e apreciar a mata, os córregos e uma cascatinha
bucólica. Mas no meio do caminho caiu uma chuva fininha. Alguns voltaram para
evitarem molhar a cabeça, outros não quiseram molhar as costas. E uns poucos
seguiram apreciando o contato com a natureza. Pequenas flores, cogumelos,
folhas de formas diferentes, cipós grossos, troncos caídos, muitas vozes de
bichos, a maioria pássaros. E isto até calou os caminhantes que ficaram
apreciando a pequena imersão na natureza. Oasis de energia fora do caos do
transito da cidade. Paz que se deseja para si e para o mundo, momentos de uma
espécie de oração, tamanha sintonia com a criação.
Difícil foi retornar
para o convívio com os que não foram e resmungavam pela “demora” dos
caminhantes... que consideraram pouquíssimo o tempo de trilha! Mas a calma que
havia se instalado acabou acomodando os corações resmungões. Sintonia com a
natureza, saúde e paz.
Maria Lúcia Futuro Mühlbauer
Escreve às segundas feiras
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que tem a dizer sobre essa postagem?