Maria Amélia Mano
Amar é um elo
entre o azul
e o amarelo.
Leminski
Simples como
uma tarde de sábado, de chuva, de pausa, de vazio. Nuvens, névoas, novas
nuances de caminhar sem avisar, sem partilhar. Sigo. Seguimos.
É café. É
sabor doce e amargo. Agosto. É ver o que está passando no cinema. É
saltar poças e ouvir os pássaros escondidos, que ainda cantam no inverno. Teimosos.
É feirinha
de coisas pequenas e bonitas. Coisas de papel que correm o risco de se desfazer
na neblina do dia. Mas é tempo de maravilhar os olhos e o olhar. Sempre.
Simples como
um momento que devo lembrar. Como um presente que devo guardar. Como devo abraçar
a breve presença da borboleta, paixão de poeta. Amarela.
E me guardo
na outra borboleta, verso, reverso do pequeno caderno de pequenos sonhos. Confissões
de dias. Ideias para costurar, bordar em carinho e ternura. Azul.
É mistério o
que nos faz parte e todo. O que nos faz lágrima e riso. Encontro e despedida. O que nos faz voo. O que nos faz pouso. Aventura e descanso. Elo.
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