VIAGEM
Viajei, viajei sim! E foi
realmente daquelas viagens malucas, que só a cabeça de um ser estranho forja!
Recebi de uma prima um vídeo de um passeio em Bonito, filmado por drone do
alto, o pessoal sentado em boias e descendo um rio rodando pela correnteza.
Beleza, natureza, correnteza... e visto tudo
assim do alto... acionou algum gatilho na imaginação e vi o rio como vasos
sanguíneos da terra com seus glóbulos a girar na corrente da vida do planeta,
com as micro pessoas como as mitocôndrias, com suas capacidades de criar,
mobilizar e transformas energia! Muito loucos estes pensamentos, mas foram
reveladores dos sentimentos guardados em algum canto do meu empoeirado e
desarrumado cérebro (me prometi catalogar e organizar estes departamentos de
informações que aparecem pela vida afora... embora duvide ser capaz disto,
mas...).
Então, entrei nesta viagem imaginando como
seriam as trocas de oxigênio destas células que rodavam nas boias, seria a
sensação de pertencimento (serem realmente natureza) que oxigenaria o entorno e
cada uma receberia sua “cota de clorofila?
Maria Lúcia Futuro
Mühlbauer
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