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| Encontro. Imagem capturada na internet, 2017. |
Ernande Valentin do Prado
Entrei no ônibus às 16
horas e oito minutos, passei a roleta e foi até a parte traseira. Tinha apenas
um lugar vago no corredor, ao lado de um rapaz loiro com barba no queixo.
Olhei para o banco,
pensando se deveria sentar-me. O rapaz sorriu, talvez notando minha indecisão e
estendeu a mão:
- Olá, como vai?
Sentei e foi um papo bom.
Ele disse que estava
precisando de um banho de mar, para dar uma acalmada e estava indo para o Bessa,
onde diz ter uma ligação especial, por ser a primeira praia onde entrou na
vida, quando chego de Goiás, há quinze anos.
[Ernande Valentin do Prado publica no Rua Balsa das 10 às
6tas-feiras]
Outras partes já publicadas:
O DIREITO AO LUCRO E OS
MATADOUROS
CONVERSA NO PONTO DE
ONIBUS
BRASÍLIA. LINHA W3 –
PLANALTO
PAI CELESTIAL
COMPRA UM CAVALO PARA
GENTE
DESTERRO
