Bloc de Educação Popular em Saúde com foco em crônicas, contos e poesias. Reflete o dia a dia de trabalhadores do Sistema Único de Saúde e Saúde Pública e Coletiva. (cotidiano, saúdes, vidas, poéticas, sensibilidades, ternuras, raivas, gritos)
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17 junho 2016
20 maio 2016
26 fevereiro 2016
POLITÍCAS PÚBLICAS NA PERIFERIA
Ernande
Valentin do Prado
Tenho uma amiga que diz que a bagunça interessa a todos, não
apenas aos gestores das políticas públicas, aos servidores do estado, mas
também ao indivíduo que precisa que os serviços funcionem e sejam equitativos. Ninguém
está isento de responsabilidade pela situação em que se encontram as
periferias, todos temos responsabilidades, alguns mais, outros menos, mas todos
temos.
Viver em sociedade é conviver com o outro, com o jeito do
outro, com as preferências do outro, as disposições. Como a ética, o amor ao
próximo, ao menos para maioria das pessoas, só faz sentido dentro de determinados
e estreitos círculos (cada vez menores), entre pessoas que mais ou menos
comungam dos mesmos “interesses”, entre congregados da mesma igreja, torcedores
de um mesmo time, eleitores de um mesmo candidato (e olhe lá), são precisas
leis, normas de convivência que determinam (ou deveriam) o que pode e o que não
pode. Autoritarismo? Não sei, parece mais uma questão de autoridade, de
respeito com o outro, com normas de convivências, mas como o nosso estado não
tem legitimidade nenhuma (quem pode mais faz chorar mais), parece autoritarismo
esperar que regras básicas de convivência sejam cumpridas (principalmente porque
alguns estão isentos de cumprir).
Também é fato que o estado é pensado para beneficiar quem
nele manda, por isso quando mais abastado o território, mas há a presenta do
estado (ou é o contrário?). Daí a periferia ficar abandonada, com um mínimo de
serviços e uma presença quase inexistente da autoridade que ordenaria a convivência
entre estranhos (já que não vale simplesmente a rega do amor e do respeito ao
próximo).
Mas já falei demais, o que quero é mostrar...
Essas fotos foram feitas em um único dia, num raio de mais
ou menos seis quilômetros em torno de minha casa, no Bairro Mangabeira, em João
Pessoa. Se por acaso alguma foto não estiver tão nitida, faz parte do ensaio.
Uma das regras que me impus foi fotografar de cima da bicicleta (em movimentos)
pelas ciclovias do bairro.
[Ernande Valentin do Prado publica na
Rua Balsa das 10 às 6tas-feiras]
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