Queridas Anna Ana e Iracema - meninas de BH - e meninas da Guayabo. Copio Celia e Amélia - e os outros balseiros:
Escrevo-lhes tarde à noite embora vocês mais jovens achem não tão tarde. Rs.
O livro do Rua Balsa das 10 saiu. Recebi caixas enormes em casa. Está delicioso. Leve. Embora de quase um kg de peso cada exemplar. Nos empolgamos. Kkkk.
Pedi a Patrícia Rezende da Guayabo que separasse um exemplar para cada uma de vocês três.
As três influenciaram (no passado recentíssimo ou remoto) para que este livro seja bom e especial.
Iracema é amiga de outras vidas. Irmã, poeta, médica Antroposófica, inspiração. Se ela conseguisse afastar-se de algumas das suas múltiplas ocupações seria uma escritora ótima. Mas lembremos que a Valéria Rezende começou a escrever aos 60 anos.
Iracema coordena um projeto lindo de hortas medicinais em Juiz de Fora que ainda iremos visitar. E escrever sobre. Escrever muito.
Anna Cunha é artista que admiro há mais de três anos quando Amélia me mostrou seu trabalho na Pandorga de Porto Alegre. Através dela chegamos às meninas da Guayabo que, contradizendo a aparência de meninas moças, fizeram um trabalho belíssimo e amadurecido.
Como Amélia diz, sou invasivo. E Celia corroborou. Invadi o apartamento da Anna num dia quente quente. Até conhecemos a mãe da Anna e o João seu companheiro. Olha como são perigosos esses peruanos chineses. Parecia tietagem. Foi lindo, mas os meninos estavam cansados. Que nem nos dois - a Celia e eu. Saímos felizes pelas boas conversas. E levamos tesouros. Sempre tesouros.
E ainda invadi de novo Anna e João numa feira perto da casa da Ana Rocha, na segunda ida a BH. Num lugar charmoso. Benfeitoria. Tanta invasão. Não é a toa que os chineses dominam o mundo. Kkkk.
E finalmente a Ana Rocha foi uma descoberta deslumbrante quando Amélia - sim, sou repetitivo, de novo ela, rs - me pediu que comprasse no site da Polvilho um livro estranho (os melhores o são): o jardim do seu Neca que nem sei como Amélia descobriu. E uns carimbos também impressionantes.
Quando a caixa chegou de BH fiquei mexido.
O Jardim do Seu Neca é um livro de um primor pouco usual. Feitura artesanal e caprichada. Decidi conhecer pessoalmente a Polvilho e Ana no Parque Lage aqui no Rio num acaso bom: uma feira. E a Ana me surpreendeu muito. Não só pela juventude mas pelo estilo moderninho dela. Aí eu me questionei: como ela vai produzindo belezas gráficas clássicas?? Um artesanato elegante. Intenporal. Muito bom.
Agora, coisa boa, a Amélia estava com seu projeto de doutorado em educação em elaboração. E era sobre hortas comunitárias. E o Jardim do Seu Neca fortaleceu o projeto. Amorosamente. Espiritualmente. Afetivamente. Bom começo de doutorado. Numa academia que no geral é impiedosa e insensível. E vaidosa em extremo. Não se importando com a beleza nem com o humilde nem com o simples.
Então. Tudo ao redor de cultivar cuidar e colher. Hortas. Saúdes. Medicinas. Artes. Emoções.
Sincronicidades. Boas.
E ainda teve BH para mim e para Celia. E vocês todas mineiras foram muito especiais conosco lá. Nos acolheram. Cada uma no seu ritmo e tempo e vida corrida nos acolheram.
Esses livros que receberão - não sei como, coitada da Patrícia rs - são muito mais do que uma formalidade. Sintam-se dentro dele. Porque vocês conosco e com as meninas da Guayabo criamos um ecossistema favorável (uma horta amorosa).
E vale reconhecer a qualidade especial da Gráfica. Ótima.
Enfim. Quem sabe continuaremos dando frutos e folhas de horta. Juntos.
Esperança é algo tão bom.
Já ando pensando no livro que Iracema quer criar em diálogo com uma senhora sábia da horta de Juiz de Fora. E no livro a partir do Diário de uma Semana da Amélia feito em parceria tríplice.
Gosto de sonhar. Gosto de pessoas com quem flutuo. Crio asas nos pés como o Hermes do Ítalo Calvino.
Grande abraço a todas.
Agradeço em nome de todos os Balseiros. A comparsa vai crescendo.
Julio.
PS. Vou dormir. Sono e sonho são espécimes raras nestes meses. A alma e o corpo são sismos. Partos.
PS2. Reli e corrigi está mensagem várias vezes porque a Cecilia Mano está copiada e não queria passar vexame. Kkkk. Mesmo assim detectarão portunhol. Hora tardia para um impecável português.
Escrevo-lhes tarde à noite embora vocês mais jovens achem não tão tarde. Rs.
O livro do Rua Balsa das 10 saiu. Recebi caixas enormes em casa. Está delicioso. Leve. Embora de quase um kg de peso cada exemplar. Nos empolgamos. Kkkk.
Pedi a Patrícia Rezende da Guayabo que separasse um exemplar para cada uma de vocês três.
As três influenciaram (no passado recentíssimo ou remoto) para que este livro seja bom e especial.
Iracema é amiga de outras vidas. Irmã, poeta, médica Antroposófica, inspiração. Se ela conseguisse afastar-se de algumas das suas múltiplas ocupações seria uma escritora ótima. Mas lembremos que a Valéria Rezende começou a escrever aos 60 anos.
Iracema coordena um projeto lindo de hortas medicinais em Juiz de Fora que ainda iremos visitar. E escrever sobre. Escrever muito.
Anna Cunha é artista que admiro há mais de três anos quando Amélia me mostrou seu trabalho na Pandorga de Porto Alegre. Através dela chegamos às meninas da Guayabo que, contradizendo a aparência de meninas moças, fizeram um trabalho belíssimo e amadurecido.
Como Amélia diz, sou invasivo. E Celia corroborou. Invadi o apartamento da Anna num dia quente quente. Até conhecemos a mãe da Anna e o João seu companheiro. Olha como são perigosos esses peruanos chineses. Parecia tietagem. Foi lindo, mas os meninos estavam cansados. Que nem nos dois - a Celia e eu. Saímos felizes pelas boas conversas. E levamos tesouros. Sempre tesouros.
E ainda invadi de novo Anna e João numa feira perto da casa da Ana Rocha, na segunda ida a BH. Num lugar charmoso. Benfeitoria. Tanta invasão. Não é a toa que os chineses dominam o mundo. Kkkk.
E finalmente a Ana Rocha foi uma descoberta deslumbrante quando Amélia - sim, sou repetitivo, de novo ela, rs - me pediu que comprasse no site da Polvilho um livro estranho (os melhores o são): o jardim do seu Neca que nem sei como Amélia descobriu. E uns carimbos também impressionantes.
Quando a caixa chegou de BH fiquei mexido.
O Jardim do Seu Neca é um livro de um primor pouco usual. Feitura artesanal e caprichada. Decidi conhecer pessoalmente a Polvilho e Ana no Parque Lage aqui no Rio num acaso bom: uma feira. E a Ana me surpreendeu muito. Não só pela juventude mas pelo estilo moderninho dela. Aí eu me questionei: como ela vai produzindo belezas gráficas clássicas?? Um artesanato elegante. Intenporal. Muito bom.
Agora, coisa boa, a Amélia estava com seu projeto de doutorado em educação em elaboração. E era sobre hortas comunitárias. E o Jardim do Seu Neca fortaleceu o projeto. Amorosamente. Espiritualmente. Afetivamente. Bom começo de doutorado. Numa academia que no geral é impiedosa e insensível. E vaidosa em extremo. Não se importando com a beleza nem com o humilde nem com o simples.
Então. Tudo ao redor de cultivar cuidar e colher. Hortas. Saúdes. Medicinas. Artes. Emoções.
Sincronicidades. Boas.
E ainda teve BH para mim e para Celia. E vocês todas mineiras foram muito especiais conosco lá. Nos acolheram. Cada uma no seu ritmo e tempo e vida corrida nos acolheram.
Esses livros que receberão - não sei como, coitada da Patrícia rs - são muito mais do que uma formalidade. Sintam-se dentro dele. Porque vocês conosco e com as meninas da Guayabo criamos um ecossistema favorável (uma horta amorosa).
E vale reconhecer a qualidade especial da Gráfica. Ótima.
Enfim. Quem sabe continuaremos dando frutos e folhas de horta. Juntos.
Esperança é algo tão bom.
Já ando pensando no livro que Iracema quer criar em diálogo com uma senhora sábia da horta de Juiz de Fora. E no livro a partir do Diário de uma Semana da Amélia feito em parceria tríplice.
Gosto de sonhar. Gosto de pessoas com quem flutuo. Crio asas nos pés como o Hermes do Ítalo Calvino.
Grande abraço a todas.
Agradeço em nome de todos os Balseiros. A comparsa vai crescendo.
Julio.
PS. Vou dormir. Sono e sonho são espécimes raras nestes meses. A alma e o corpo são sismos. Partos.
PS2. Reli e corrigi está mensagem várias vezes porque a Cecilia Mano está copiada e não queria passar vexame. Kkkk. Mesmo assim detectarão portunhol. Hora tardia para um impecável português.
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