Maria Amélia Mano
O favo do dia escorre entre os dedos
Mel de flores nascidas na clareira
Entre pedras que espreitam, enfeitam
Segredam a força das nossas histórias
Essas que assobiam nas fendas tantas
Essas que assustam poetas solitários
Essas que cantam saudades imensas
De quando estávamos todos juntos
E nem sabíamos da imensa alegria de só estar
O vento varre o ventre da lua de setembro
Alegria teimosa ressuscita na clareira
Entre ecos de cantos de pássaros
Sussurram a força das nossas memórias
Essas que partilhamos nas fogueiras
Essas que dançam no aroma da noite azul
Essas que viram sagradas conversas
De quando estávamos todos juntos
E nem sabíamos da imensa alegria de só estar
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