A educação popular tem essa habilidade de fazer encontrarmos algumas coisas que estavam esquecidas. Comecei a frequentar a comunidade e ver os artesanatos de biscuits das artesãs da Barra. E eu comecei a lembrar de quando aprendi a fazer algumas florezinhas de biscuit com a minha tia para decorar as casquinhas de páscoa que eram vendidas depois para ajudar a APAE a juntar fundos.
Certo dia tomei coragem e pedi um pouco daquela massinha para tentar fazer um artesanato com as artesãs. E vim escondida em casa tentar fazer modelar algumas coisas e surgiram pinguins! Pinguins de capuz e tomando chimarrão.
Certo dia tomei coragem e pedi um pouco daquela massinha para tentar fazer um artesanato com as artesãs. E vim escondida em casa tentar fazer modelar algumas coisas e surgiram pinguins! Pinguins de capuz e tomando chimarrão.
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Meus pinguins |
O mais legal disso foi sermos convidados para o aniversário da Suzana, a líder do grupo das artesãs da Barra, e compramos uma cuia de presente para ela e eu coloquei meu pinguim dentro da cuia como um presente também. Quando ela abriu e viu a cuia achou legal, mas quando encontrou o pinguim deu grito de alegria: “Ah! Olha que lindo o pinguim da Mayara” e veio me dar um abraço.
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Festa de aniversário da Suzana. Foto: Arnildo Dutra de Miranda Jr |
Nesse dia tinha levado minha mãe para conhecer as artesãs. E aí descobri da onde surgiram os pinguins com risos da minha mãe, da Suzana e dos meus colegas da Liga de Educação em Saúde, ela lembrou que eu havia quando pequena modelado 150 Pokémons (aqueles do desenho animado). E que eu adorava fazer isso quando criança.
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Eu e os 150 Pokémons |
E assim seguimos, entre pinguins, biscuit, e educação popular. Porque são nos detalhes que se faz a ensinagem.
Voam abraços,
Mayara Floss