Sempres nuncas voltas ruas árvores sóis luas vastos longes esteiras
Sim.
Dizer saúdes é pensares esteiras.
Ou estrelas
Recém assim estendidas
Ou casas de sombras
Onde eles luam
eles solam
elas acabam de florir em sorriso
olhar de parceiro
cárceres abertas para mais nunca
descobertas abertas encobertas
Sim.
Luz de sol faz corpo transparente.
E no quadrado assim retratado
os brancos fecham os pretos
As canções
que ninam os entardeceres
São.
Sim
sempres nuncas fazem voltas
Ruas abraçadas
de árvores vastas
de esteiras estrelas estradas
longes
mas sempre aninhadas
no latejar
no bater de música
na luz do
destino que sempre se faz
e encanta
expresso, sabor de chocolate
crosta de castanha
sombra de luz
Voo de ave pequena
Que traz a areia do confim
Na sandália enobrecida
Sim. Sombras dizem gentes.
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