Campos dentro de si mesmos
Formas suaves do vento. Carícias pulsam.
Tecidos, escadas, bichinhos de pelúcia vigilantes
Lista de listas. Sangue de sangue.
Desconheço o verniz do tempo. Ou melhor,
Descarto-o
Feito luz como se fosse um caramujo apaixonado.
O pulsar do poema incrustado nas unhas
A carência das certezas deslocada de tudo
Digo a ninguém
Espalho espelhos e rochedos pífios
Calço com novas mãos velhos sapatos
A areia de distantes praias nos veste os dedos
Em mim sou outro. Em mim se faz oco.
Nuvens mais poderosas que o sol.
Hálito mais rude que os pássaros de rapina que cuidam da minha morte.
Hálito mais rude que os pássaros de rapina que cuidam da minha morte.
Onde descobrir a certeza?
Qual o tempo em que renasço?
Névoa diz-se tristeza. Que imagem idiota da cultura da praia.
Aconchegado recolhido silente
Espero.
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