Para Kátia e Claude
Ernande Valentin do Prado
Ela disse:
- Quando vou para o ponto de ônibus, levo o
celular do assalto. Um bem velhinho, e só tiro da bolsa, de baixo do braço, em
caso de emergência.
A outra respondeu:
- fui pré-assaltada uma vez.
- Como é isso? Perguntou atônita!
- O cara chegou perto de mim, ergui os braços e
gritei: eu não tenho nada. Ele disse: a senhora acha que eu ia lhe assaltar?
Acho, respondi gritando e sai correndo.
- Nossa, que perigo!
- Não é, mulher! Ele, se tivesse armado, podia
ter dado um tiro em mim.
- Eu, em minhas orações, peço serenidade na
hora do assalto.
[Ernande Valentin do Prado publica na Rua Balsa das 10
às 6tas-feiras]
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