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Imagem capturada na internet. 2018. |
Estela Marcia Rondina Scandola
O esperançar é de caminhantes
De corpos históricos que esperanceiam
Esculpidos nos trieiros que fizeram caminhos difíceis e compridos
O esperançamento caminha
Sem esperar a aurora
É das noites escuras o apurar dos sons, cheiros e tateios
É das noites claro-escuras que se afinam o olhar que vê
E das noites claras, em sonhos lindos, que o cuidado urge e se
mantém
Os caminhos esperantes e os desenhados fizemos até agora
Estão nos espíritos memóricos
Que vão se enteiando, bordando, rendando... tecendo o viver
Nesse borramento entre um ano e outro
Todas as possibilidades de (con)viver estão no solo feito barro
E a esperança caminhada, caminhante seguirá
A chegada à vista está no horizonte
Metamorfoseada de cores e formas
Os escreventes e os delirantes musicais nos embalam
Na dança que enlaça todos que não esperam
E seguem esperançando,
Com dores que vem dos ares frios do viver em tempestades,
Alegria solta das certezas de estar do lado que vive a liberdade
Dos nossos subires de cachoeira em piracema
Sem peia no esperançar.
EMRS, 20 de dezembro de 2018.
Convidados publicam no Rua Balsa das 10 aos sábados e domingos
Há de perseverançar para flertar com a esperança ...
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