
Quadro em fita de Vadis Turner
Nesse tecido que sai da tua boca
Na pele das palavras
Eu toco, afundo, mergulho
Escuto com o estômago
Desço até dentro de mim
E depois começo a nadar
a remar,
puxo o ar
Às vezes não chego na superfície
Fico submersa
Amarrada na lã da história
Nem desisto, nem prossigo
Apenas procuro fôlego
Às vezes não encontro nem ar.
Nem resposta. Permaneço.
Às vezes não chego na superfície
Fico submersa
Amarrada na lã da história
Nem desisto, nem prossigo
Apenas procuro fôlego
Às vezes não encontro nem ar.
Nem resposta. Permaneço.
Abraços que pousam,
Mayara Floss
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