É de inutilidade grotesca
Falar da fundação do universo novo
No beijo No arame No olho Na flor de Madeira que se apresenta sempre
É perder o fôlego entre beijo e beijo
Assim
Metafísico Ontológico Epistêmico
Cedem ao
Parar de pensar
Abrem
Ao deslizar dos dedos transparentes
Emergem
Do todo oculto das montanhas
Como uma voz peregrina
Que sabe que sem abrir mão de tudo não se é nada
Finalmente
Eu digo
Que renasço na lentidão
Que aprendi a fartura do tempo suspenso
Que ao ser comigo sou com esse universo
Na consciência plena das palavras
Na plena beleza dos silêncios
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