Tocou metal contra as
nuvens enquanto limpava a gordura respingada no fogão. Lembrei-me de um dos
padrinhos de Alice, Ronaldo Ávila. Ele gostava muito dessa música ou ela ficou
gravada em minha cabeça por um motivo qualquer relacionada a ele.
Passei mais ou menos
três anos em Rio Negro, Mato Grosso do Sul, onde fiz grandes amigos. Ronaldo é
um deles. Neste pouco tempo de convívio ele passou por muitas dificuldades
emocionais e financeiras e mudou sua vida da água para o vinho ou vice versa.
Uma vez me disse: “estou em uma situação que não vejo saída”. Três meses depois
encontrou a saída e saiu. Hoje é um “bravo soldado da corporação da política
militar do Mato Grosso do Sul”.
Ronaldo era sério,
engraçado, lúdico e firme ao mesmo tempo. Vivia com os pés no chão e a cabeça
nas nuvens (nos melhores sentidos).
Sinto muita falta do
Ronaldo (e o safado não vem me visitar na Paraíba).
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