Desci no interior após alguns quilômetros de estrada de chão. Sentei embaixo do cedro em frente a casa da benzendeira, não sem antes pedir quem era o último da fila. Ali todos se organizavam, assim, calmamente a espera para uma benzedura leva de uma à quatro horas.
Lá num lugar quieto só com o barulho do trator ao longe e uma ou outra conversa chegou de repente uma ambulância de uma cidade próxima. Uma ambulância que depois de sair do hospital, passou levar as pessoas até a benzedeira, como estava do lado de fora ajudei o motorista a manobrar e estacionar o carro grande demais para as estreitas ruas do interior.
Quando puxou o freio de mão. Uma família desceu do carro devagar e sentaram na fila de espera. "Como é paciente de ambulância tem prioridade" explica a benzedeira que leva eles para o quarto onde benze. Saem sorrindo e voltam para a ambulância. O motorista diz que toda semana alguém pede para passar na benzedeira.
Abraços que pousam,
Mayara
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