"Se cada dia cai,
dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.
Há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência."
Pablo Neruda
- Sonho, sonho eu não tenho… - ela diz.
- Hmmmmm… - espero nas reticências e ela responde:
- Eu queria até procurar um namorado, mas eu assim desse jeito não vai dar. - e aponta para o os tubos do nariz com um riso largo e risada alto, apoiando-se com as duas mãos no sofá e caindo a saturação de oxigênio.
Não importa, ri da sua doença, ri para a vida, na transcendências dos caninhos e caminhos do tubo de oxigênio.
Abraços que pousam,
Mayara Floss
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