Imagem retirada da internet.
Nas conversas no interior de Pinhalzinho meus primos e tios riram lembrando de uma história de quando era pequena, ali pelos dez anos . Minha tia me mandou dar comida para o porco, um balde cheio de soro de leite que tinha sobrado do cuidado com o leite naquela manhã depois de eu ter participado da ordenha das vacas, num daqueles chiqueiros arranjados em cima do açude, tinha uma trilha estreita de diferentes tipos de madeira (recicladas de outras construções), algumas pintadas de azul descascado, outras sem pintura, o açude me olhava enquanto equilibrava um balde bem grande que certamente para o meu tamanho eu podia quase caber dentro.
Eu puxando com as duas mãos consegui levar o balde até à frente da porta do chiqueiro. O porco já começou a fungar de animação e eu pensando em algo como os desenhos animados da época "Cocoricó", sem entender que aquele porco estaria no prato depois. Enfim, olhei para o porco sem maldade e como não conseguia elevar o balde acima da minha altura para jogar no cocho, decidi que seria uma boa ideia abrir a porta do chiqueiro.
Acabamos eu, o soro de leite e o porco no açude. Minha prima, da mesma idade que eu, confessou aos risos que jogava metade do soro de leite fora antes de dar para o porco para conseguir levantar o balde e dar ao porco.
Eu e o porco fomos socorridos por meu tio no meio do açude.
Abraços que pousam,
Mayara Floss